segunda-feira, 2 de junho de 2008

Feminismo já imerge no passado

O Brasil está bastante atrasado em matéria de feminismo. Enquanto em outros países o feminismo está dando mostras de cansaço e vai regredindo, a propaganda feminista em nosso País ainda é do tempo em que se considerava o feminismo como uma "conquista" das mulheres, rumo ao futuro


C.A.

Desvirtuando todo relacionamento normal e sadio entre homem e mulher, o feminismo luta por uma igualdade da mulher com o homem, tão absurda quanto desejar uma igualdade do homem com a mulher.
Para obter essa propalada igualdade, a mulher deveria renunciar a suas características especificamente femininas, que fazem dela uma flor imprescindível da civilização, e transformar-se numa virago. Carinho materno, delicadeza, sensibilidade, pureza, tudo deveria ser sacrificado no altar do feminismo.
A palavra de ordem era acabar com a "discriminação" –– termo pejorativo utilizado para designar de modo antipático as desigualdades, ainda as mais legítimas e necessárias. E visando isso trabalhavam arduamente certas correntes políticas de esquerda, e não propriamente as mulheres.
Nas últimas décadas, a igualdade entre os sexos foi aplicada largamente na Suécia, inclusive nas escolas, por meio da legislação, sempre impulsionada pelos ventos da "modernidade". De modo que a Suécia se tomou, a par de outros assim chamados avanços sociais, um "modelo" do feminismo.
Todos os estabelecimentos de ensino tomaram-se mistos, o currículo escolar foi unificado para meninos e meninas, a idade inicial tomou-se a mesma para todos. E isso sem atender à voz da natureza e ao mais elementar bom senso.
Agora, ante os problemas que o tratamento igualitário dos sexos tem trazido, especialmente nas escolas, uma comissão de especialistas se pôs a estudar o assunto naquele país escandinavo.
E concluiu o óbvio: "cada sexo tem seus problemas e facilidades, ou dificuldades, para assimilar a instrução escolar. Portanto, meninos e meninas devem ser tratados de maneira diferente"("ABC", Madri, 29-8-94). O estudo foi divulgado numa entrevista coletiva de imprensa pelo próprio Ministério da Educação sueco.
Esse estudo foi precedido, há três anos, por um outro no mesmo sentido, referente às escolas e universidades. Psicólogos recomendam atualmente um trato diferenciado desde o primeiro ano escolar. E sociólogos se questionam sobre qual foi, afinal, a vantagem do igualitarismo.
"Estamos assistindo a um fato novo: reconhecer que a suposta igualdade entre os sexos não existe nem nunca existiu".
Hoje em dia, especialistas em modos e costumes mostram que se cometeu uma grande injustiça com "o trato e estudos igualitários para ambos os sexos ". Perderam-se gênios fortes e pessoas de caráter débil, sacrificados no altar da igualdade. A legislação sueca deverá ser modificada brevemente nesse ponto.
Na Suécia o fato é mais marcante, dado que naquele país a igualdade entre os sexos foi forçada o quanto possível. Mas a tendência é universal.
" Vários países estudam a volta à separação' dos sexos nas escolas - A escola mista não consegue plena compreensão entre meninos e meninas" ("El País", Madri, 18-10-94). E prossegue o conhecido jornal espanhol: "Alemanha, Inglaterra, Suécia, Estados Unidos há cerca de um lustro vêm debatendo seriamente o assunto".
Enquanto isso, no Brasil, "fabricantes de brinquedos discordam de que a forma de brincar de meninos e meninas esteja se tornando semelhante. Para o Superintendente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Sinésio Batista, a maneira de crianças de sexos diferentes interagirem com um mesmo brinquedo é completamente diversa: 'quando embala uma boneca, a menina está brincando de ser mãe, exercitando a afetividade '. Para ele, o interesse de meninas por esportes como o futebol é passageiro" ("O Estado de S. Paulo", 6-11-94).
Diz um conhecido ditado francês "chassez le naturel et il reviendra au galop" - expulsai aquilo que é natural e ele voltará a galope. É o que se está dando com a desigualdade entre os sexos. Eles foram criados por Deus para se completarem numa feliz e harmoniosa concórdia, cada um com suas características próprias. Querer igualá-las, é colocá-Ias numa situação forçada que range de todos os lados e tende a explodir.

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